Frutã, empresa sócia da CBPCE, fala sobre sua experiência de internacionalização. 

A Câmara Brasil Portugal  no Ceará conversou com os diretores da Frutã, empresa sócia da CBPCE, sobre os desafios de internacionalização vivenciados pela empresa.

A empresa iniciou as operações de exportação de seus produtos em 2015, quando começou a enviar seus produtos para a Alemanha.

 Em 2018 entrou em Portugal depois de participarem em 2017 da Alimentaria, Feira Internacional do setor alimentício.

Ainda em 2018 participaram em París da SIAL, ocasião em que foram selecionados para o SIAL Innovation, espaço para exposição de produtos inovadores da feira com o Natchup (ketchup de acerola orgânica). E em seguida foi selecionada para o programa de aceleração Scale Up Endeavor.

CBPCE: Sabemos que o processo de internacionalização é desafiante e leva tempo, fale um pouco da experiência da Frutã neste processo?

FRUTÃ: O processo é extremamente motivante e enriquecedor nas mais variadas esferas, requer um nível de informação, capacitação, adaptação e principalmente foco no "querer" internacionalizar a empresa, os empreendedores e os colaboradores.

A rede de contatos ou o network envolvido e parcerias estratégicas como as câmaras bilaterais de comércio exterior, FIEC entre outros parceiros são de extrema importância e necessidade no processo de exportação.

CBPCE: Quais os mercados e volumes já exportados e que mercado foi mais complexo de acessar?

FRUTÃ: Já realizamos exportações  para Porto Rico, Alemanha, Austrália, Bélgica, Suíça, França, Portugal. Certamente todo mercado tem exigências específicas, algumas mais complexas, alguns compradores mais exigentes.

Acreditamos que atender o mercado Europeu, por ter sido o primeiro poderá ter sido o mais desafiante, mas certamente nos preparou também para atender outros mercados. 
Realizamos exportações desde 2016, mas o ano de 2019 certamente será marcado por um grande avanço no mercado internacional da Frutã.

CBPCE: Que conselhos ou experiências a Frutã poderia passar para o empresário que quer exportar?

FRUTÃ: Buscar desenvolver projetos de envolvimento com instituições de pesquisa como universidades e outras instituições são fatores de muita importância. 

A busca por certificações internacionais, participações em feiras de negócios nacionais e internacionais são os  primeiros passos a serem dados para um processo sólido de internacionalização, mas principalmente, tem que haver a cultura do querer exportar por parte dos empreendedores que fazem a empresa e pensar sempre em querer estar presente no mundo inteiro e estar disposto a atender o mais alto nível de exigência que o mercado venha solicitar.

Serviços:
Frutã Polpas e Frutas
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Fonte: CBPCE em 10.07.19