Exportações do Estado sobem 28,9% em outubro
Em outubro deste ano, as exportações cearenses somaram valor de US$ 187,5 milhões, apresentando crescimento de 28,9% em relação a igual período de 2016. O desempenho do mês é 2,8% superior no comparativo com setembro, quando foram exportados US$ 182,4 milhões. As importações cearenses, porém, registraram queda de 7,7% em outubro, na comparação com setembro, totalizando US$ 197,7 milhões. Entretanto, ante igual período de 2016, houve um crescimento expressivo de 35,5%.
Os dados são da edição de%u200Bnovembro do Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial elaborado mensalmente pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), que retrata o panorama do comércio exterior do estado do Ceará. O material tem como fonte informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério de Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC).
Em relação ao comportamento da balança comercial do Estado no acumulado do ano, as vendas externas cearenses alcançaram a cifra de US$ 1,65 bilhão - alta de 69,9% quando comparado com 2016. As compras do exterior atingiram US$ 1,94 bilhão, representando uma queda de 38,7% em relação ao ano anterior.
O resultado final de tais trocas comerciais resultou em um saldo negativo de US$ 287,5 milhões na balança cearense em 2017. Apesar de negativo, o valor representa uma redução do déficit em 86,9% em relação a 2016.
Com o desempenho de outubro, o Ceará aparece na 14ª colocação no ranking dos estados exportadores brasileiros em 2017. Em termos de indicadores de crescimento, o Estado registrou a terceira maior alta percentual no País com 69,9%, acima da média nacional, de 19,9%
O setor de “ferro fundido, ferro e aço” segue liderando a lista, com US$ 831,4 milhões exportados e maior aumento percentual: 858,3%. Destaca-se também a participação de calçados, castanha de caju, e sucos (incluindo água de coco) na pauta exportadora do Estado. Em contrapartida, “Máquinas, aparelhos e materiais elétricos” registraram a maior queda, de 63%.
Fonte: O Povo em 09.11.17