CSP conquista certificação ambiental ISO 14.001
A Companhia Siderúrgica do Pecém também teve atestada a qualidade de seus produtos, alinhada a padrões internacionais, através da obtenção da certificação ISO 9.001; recomendação comprova gestão adequada
Após a obtenção da Licença de Operação (LO) em maio deste ano, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) conquista, de forma pioneira na siderurgia do Ceará, nova chancela ambiental: a recomendação à certificação NBR ISO 14001:2015. A certificação, ao ser obtida, comprova gestão ambiental adequada, com base em parâmetros internacionais.
Entre os principais processos auditados para que o empreendimento receba a certificação 14.001 estão execução de controles ambientais, definição de políticas e objetivos claros e análise de risco das operações.
"Esta certificação garante à siderúrgica importante vantagem competitiva e amplia o acesso da companhia, no mercado global, a clientes que exijam comprovações de cuidado ambiental rigoroso dos seus fornecedores. Foi um processo natural, uma vez que, desde o projeto e o início das operações, fomos projetados para ter uma gestão de meio ambiente robusta e ser referência em sustentabilidade", destacou o presidente da Companhia, Eduardo Parente.
Seleto grupo
Com a obtenção da certificação ISO 14.001, a CSP passa a integrar um grupo seleto de empresas que atendem a essas exigências ambientais.
Ao todo, são somente 16 empresas no mercado do Ceará que possuem a recomendação. No Nordeste, apenas 194 empreendimentos atingiram os níveis exigidos para conquistar o título. Em todo o Brasil, as empresas são 1.718 empresas certificadas com o ISO 14.001.
A Companhia Siderúrgica do Pecém também conta com a certificação ISO 9.001, que atesta a qualidade de seus produtos, considerados em linha com os padrões internacionais.
Em fevereiro deste ano, o presidente da CSP afirmou que as ações realizadas na usina a tornam uma das indústrias mais sólidas do mundo. A expectativa dada àquela altura, no ápice da crise econômica e política do País, era de duplicar a capacidade de produção do empreendimento para seis milhões de toneladas de placas de aço em 2018. A projeção é encerrar 2017 com US$ 50 milhões investidos em todo o empreendimento.
Fonte: Diário do Nordeste em 31.10.17